Como escolher o plano de saúde ideal para sua empresa: guia prático para RH e Financeiro
A escolha do plano de saúde para uma empresa exige atenção a diversos fatores que envolvem não apenas o bem-estar dos colaboradores, mas também a saúde financeira do negócio.
Logo, torna-se fundamental equilibrar expectativas e fazer com que as coberturas caibam no orçamento do RH.
Logo abaixo, veja como mapear necessidades, avaliar opções, controlar gastos, usar dados a favor da escolha e promover implantação sem falhas.
Mapeie necessidades da empresa para escolher o plano de saúde
O ponto de partida é entender o perfil dos envolvidos. Funcionários, familiares, diretores, sindicatos e mercado têm interesses distintos. Por exemplo, colaboradores jovens podem priorizar exames de rotina. Já executivos podem valorizar cobertura ampla e rede internacional. A equipe de RH deve agir com base em dados para criar uma proposta que agrade a todos.
Listas de perguntas auxiliam a identificar prioridades. Quantos dependentes pretendem incluir? Qual a faixa etária predominante? Diretores querem dados de retorno sobre atração de talentos? Use respostas para formar uma visão clara das exigências. Só assim o plano de saúde se torna ferramenta de retenção e custo eficiente.
- Perfil demográfico da equipe: levantar dados como idade e histórico de saúde permite projetar uso futuro. Isso inclui número de dependentes e condições crônicas. Com essa base, escolha um plano de saúde que evite carências e custos extras.
Expectativas dos diretores: executivos buscam dados que mostrem retorno em produtividade. Relatórios de uso e comparativos com concorrentes ajudam a justificar o investimento. Assim, diretores aprovam pacotes mais completos.
Conformidade com acordos sindicais: verificar cláusulas de convenção coletiva evita problemas legais. Inclua coberturas obrigatórias, como exames periódicos em setores de alto risco. Cumprir normas fortalece o relacionamento com sindicatos.
Avalie opções de cobertura e rede credenciada
Definir o tipo de plano e operadora requer pesquisa. Planos ambulatorial, hospitalar e completo têm vantagens e restrições. Para empresas pequenas, talvez um plano ambulatorial seja suficiente, mas para equipes que viajam, cobertura nacional ou internacional pode ser essencial.
Saiba que operadoras regionais costumam oferecer valores mais baixos. Porém, é preciso verificar se a rede atende as localidades de todos os colaboradores. O indicado é ter hospitais e clínicas de fácil acesso.
A lista a seguir mostra critérios para comparar planos e operadoras:
Tipos de plano disponíveis: entender diferenças entre os planos evita surpresas. Cada modalidade cobre etapas distintas de atendimento, o que afeta o preço. Escolha de acordo com os riscos da equipe.
Abrangência geográfica da rede: verificar presença de unidades próximas de onde moradores e escritórios se encontram reduz tempo de deslocamento. Em cidades pequenas, redes regionais podem ser melhores, já em capitais, convém optar por operadoras nacionais.
Serviços adicionais e especialidades: consultar inclusão de saúde mental, programas de prevenção e telemedicina faz total diferença. Normalmente, incluir essas opções aumenta o valor do plano de saúde.
Analise custos e garanta previsibilidade
Planejar o orçamento envolve levantar histórico de sinistros e projetar gastos futuros. O setor financeiro precisa de números concretos para não haver contratempos, então, é recomendado solicitar à operadora relatórios de uso em empresas do mesmo porte. Dessa forma, é possível negociar valores mais justos.
Aliás, coparticipação e franquia são ferramentas úteis para reduzir despesas. Isso porque transferem parte do custo ao colaborador, o que tende a frear uso desnecessário de consultas. Nesse sentido, é essencial explicar regras de coparticipação para equipe e evitar reclamações.
Veja tópicos importantes para controle de custos:
Histórico de sinistralidade: pedir dados de sinistros permite entender padrões de uso, enquanto identificar sazonalidade permite criar reserva financeira em períodos críticos e evitar estouro de orçamento.
Modelos de coparticipação e franquia: definir porcentagem de coparticipação em consultas e exames motiva colaboradores a usar a rede de forma consciente. Ajustar valor de franquia conforme perfil da empresa garante economia sem perda de cobertura.
Comparativo de custos totais: criar uma planilha com prêmios mensais, coparticipação, franquia e reajustes projetados abre caminho para visualizar custo total. Incluir benefícios extras como descontos em farmácias é interessante para aumentar a atratividade sem elevar despesas.
Use dados para decisões informadas
Jamais se esqueça de que os relatórios de uso do plano de saúde são a base para ajustes contínuos. Logo, acompanhar indicadores como número de consultas, exames realizados e internações por colaborador mostra áreas de alta demanda.
Além disso, comparar indicadores internos com benchmarks de mercado gera a identificação de diferenças. Se a empresa apresentar sinistralidade acima da média, a planilha de ação preventiva deve entrar em vigor. Isso inclui palestras, check-ups anuais e programas de saúde mental.
A seguir, veja alguns tópicos que ajudam na interpretação de dados:
- Indicadores de utilização por especialidade: avaliar procura em cardiologia, ortopedia e ginecologia orienta ações de prevenção. Ao saber que muitas consultas são para exames cardiológicos, o RH pode propor avaliação básica ao time.
Auditoria de faturas e detecção de fraudes: conferir cada fatura, verificar duplicidades e valores cobrados além do previsto mantém o orçamento sob controle. O uso de sistema de auditoria interna é indicado para reduzir gastos indevidos.
Implemente plano de saúde com eficiência
Contratar um plano de saúde sem falhas merece atenção especial. Antes de assinar, consulte cláusulas de carência, reajuste e encerramento contratual. Validar termos junto ao jurídico assegura proteção contra multas e reajustes abusivos.
Tenha em mente que a integração com sistema de RH facilita o cadastro de beneficiários, uma vez que os colaboradores recebem informações de cobertura e rede credenciada rapidamente. Campanhas internas são recomendadas para disseminar instruções, evitar dúvidas e reduzir uso indevido.
Por fim, a manutenção de um canal de suporte viabiliza um atendimento ágil a consultas e emergências. Isso melhora a percepção do serviço e evita reclamações. Veja passos para implantação:
Preparação de documentação e compliance: recolher o contrato da operadora e validá-lo com o departamento jurídico impede riscos legais, ao mesmo tempo que arquivar documentos digitalmente agiliza auditorias futuras.
Comunicação interna e treinamentos: criar manuais simples sobre uso do plano, falar sobre processos de reembolso e agendamento esclarece dúvidas, bem como reuniões rápidas e vídeos curtos trazem entendimento para os colaboradores.
Monitoramento pós-implantação: coletar o feedback de funcionários nos primeiros meses é uma oportunidade para corrigir falhas. Ajustar rede credenciada ou incluir dependentes não registrados é possível se problema for identificado rapidamente.
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